Diogo Leite, treinador do GD Prado, lamentou não ter tido a possibilidade de disputar a segunda parte com as mesmas condições que o adversário.
«A primeira parte foi muito equilibrada, onde demonstrámos grande personalidade. Não nos amedrontámos, acabámos por ter mais bola e estávamos bem no jogo. Na segunda parte, impediram-nos de disputar o resto do encontro em igualdade numérica. Ainda assim, a equipa demonstrou um enorme espírito de solidariedade e compromisso e conseguimos resgatar um ponto frente a uma belíssima equipa. Jogar contra o Maria da Fonte, 11 contra 11, nunca seria fácil. Dez contra onze, tornou-se ainda mais difícil», afirmou.
O treinador mostrou também a sua frustração pessoal. «Fico apenas chateado por esta já ser a minha terceira expulsão esta época. Nunca insultei um árbitro, pelo menos com palavras que o ofendessem. Do banco adversário ouvi o maior número de insultos, muitos deles dirigidos ao árbitro, e o critério foi completamente diferente».
Sobre as decisões da arbitragem, Diogo Leite sublinha.«Não posso criticar os erros dos árbitros, porque eles vão sempre acontecer. Posso protestar no momento, mas depois, durante a semana, aceito que esses erros tenham acontecido. O que tem sido difícil é ver situações iguais a serem avaliadas com critérios diferentes», concluiu.
