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«Um grande palco mundial da Canoagem»

Este foi, claramente, um campeonato de excelência, a segunda maior de sempre no Mundo em participação de equipas e número de atletas, a que se juntou a qualidade da organização, a grande competitividade nas provas e, sobretudo, a participação do público, sempre com a margem direita do Cávado cheia todos os dias e com uma grande vibração, entusiasmo e envolvimento. Espectacular para a modalidade e uma grande promoção positiva da Vila de Prado e de Vila Verde para o País e para o Mundo». Em síntese, é assim que o presidente da câmara municipal de Vila Verde, traduz os sete dias de provas do Campeonato do Mundo de Maratona em Canoagem/Vila de Prado 2018.

A Federação Portuguesa de Canoagem e a Internacional Canoe Federation mostram-se «super satisfeitas» com a prova realizada em Prado, «a única localidade em todo o Mundo a acolher três grandes competições internacionais.

«A Vila de Prado, o Faial, e Vila Verde passam a ser referências mundiais da canoagem e sentimos que este passa a ser um dos locais do Mundo que figurará como grande palco da canoagem mundial», afirma o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Vítor Félix, que agradece «o envolvimento das entidades locais, a Câmara de Vila Verde, a Junta de Freguesia e o Clube Náutico de Prado, mas também a população local».

«Vila de Prado no top da Canoagem Mundial»

A International Canoe Federation (ICF), entidade que supervisiona a modalidade a nível mundial, tece rasgados elogios ao Mundial de Maratona Vila de Prado 2018. «A organização esteve num patamar que nunca imaginamos», referiu, no final, Jorn Cronberg, do Comité de Maratona da ICF. E foi mais longe: «a Vila de Prado surpreende-nos de cada vez que realizamos cá uma competição. E essa é a razão porque voltamos sempre. Prado é dos melhores locais no mundo para a canoagem. Queremos expressar a nossa gratidão por tudo o que se passou aqui».

Jorn Cronberg deixou ainda uma palavra especial para a autarquia vilaverdense e todos os parceiros da organização: «A câmara e todas as entidades envolvidas fizeram tudo para que tivéssemos uma grande competição. E conseguiram!».

Remata com uma certeza: «Está provado que Prado pode receber, aqui, qualquer competição internacional. No futuro, vai ser uma questão de tempo e oportunidade para cá voltarmos».

O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, agradece as palavras elogiosas, mas lembra que «é fruto de muito empenho, esforço, dedicação e envolvimento de toda a câmara, mas – sobretudo – da Junta de Freguesia da Vila de Prado e do Clube Náutico de Prado, que souberam abraçar esta iniciativa e envolver centenas de voluntários e toda a população. É uma marca que fica: a união de todos os pradenses para tornar esta competição uma referência que perdurará no tempo».

O edil acredita que «esta é mais uma semente que vai frutificar no futuro. Temos que aproveitar o sucesso absoluto de mais uma organização e projectar ainda mais o que fizemos transformado em desenvolvimento e atracção para o futuro».

PROJECTAR O FUTURO

Se a economia local mexeu, se a Vila de Prado, o concelho e a Região sentiram o impacto positivo da passagem do Mundial pelo Faial, se os pradenses e os vilaverdenses se sentem ainda mais orgulhosos da sua terra e das suas potencialidades, para o presidente da câmara de Vila Verde «esta é apenas mais uma etapa cumprida. Surgem novos desafios e não podemos deixar que tudo se esvazie em poucos dias, ou poucos meses. Temos que continuar a dar um impulso à canoagem no concelho, pelo que estamos já a trabalhar um projecto de instalação de um Centro de Alto Rendimento Desportivo no Faial e vamos desenvolver projectos de valorização das margens e zona ribeirinha do Cávado, como, por exemplo, a Ecovia do Cávado-Homem».

PÚBLICO «FANTÁSTICO»

Na hora do balanço de mais uma grande competição na Vila de Prado, António Vilela quer deixar «uma palavra de apreço ao público. Este campeonato foi um sucesso absoluto, mas a participação massiva do público e a sua vibração deixaram uma marca para o futuro. Foram fantásticos».

Não esquece «aquele momento em que começaram a cantar o hino nacional a José Ramalho. Uma grande demonstração de orgulho nacional, mas também de reconhecimento pela capacidade de superação do atleta. Não há palavras para descrever essa reacção espontânea!», rematou o edil vilaverdense.