«Quando temos uma equipa de arbitragem que chega ao estádio e a primeira coisa que diz é “a avaliação de hoje para mim não conta”…»

No final do jogo, o treinador do Marinhas, Hugo Meixa, aproveitou para criticar a postura do árbitro.

«Antes de mais, quero que frisem isto: quando temos uma equipa de arbitragem  que chega ao estádio e a primeira coisa que diz é “a avaliação de hoje para mim não conta nada, eu venho do Campeonato de Portugal e já sou respeitado de forma diferente”, não faz sentido. Pelo Marinhas, o árbitro José Matos não é respeitado de forma diferente, mas sim como todos os outros colegas de profissão.

Ter uma postura como a do senhor José Matos não faz parte do futebol distrital. Autoridade é a polícia ou a GNR; ele é apenas um interveniente no jogo, como os elementos do Prado e do Marinhas. Se hoje estamos lá em cima, amanhã podemos cair novamente. Que seja mais humilde. Se ele não foi avaliado ontem, não faz sentido apitar este tipo de jogo», atirou, ressalvando que a sua equipa não perdeu por causa do árbitro.

Sobre o jogo, Hugo Meixa considerou que «é daqueles encontros em que quem paga bilhete sai satisfeito, embora os treinadores nem tanto. Estivemos em vantagem por duas vezes e acabámos por perder, o que não podemos aceitar. Mesmo com a condicionante de termos um plantel jovem — entrou ainda um júnior — isso não desculpa tudo, especialmente tendo em conta a vantagem que tivemos», frisou.

O treinador referiu ainda um lance decisivo: «Quando estávamos a ganhar 2-0, o árbitro assinalou uma falta que não existiu, que deu origem a um penálti muito bem assinalado. A partir daí, o Prado voltou ao jogo e empatou. Chegar ao intervalo a ganhar é diferente de estar empatado».

Na segunda parte, «reentrámos muito bem e voltámos a ter vantagem, mas o Prado nunca desistiu do jogo. Diria que ninguém merecia perder hoje. Talvez o empate fosse o resultado mais justo», concluiu.