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Por uma arbitragem mais tolerante e dialogante

O cartão amarelo mostrado a Sérgio Conceição abriu um precedente difícil. Se o não uso da braçadeira de treinador é motivo para sanção com multa, a admoestação com o cartão amarelo é um exagero. Não é um comportamento antidesportivo nem violento.

Na maioria das vezes é por esquecimento ou inconscientemente que o treinador deixa a braçadeira no banco ou no balneário.

A implementação do cartão amarelo para os treinadores deve ser em situações mais graves que não a do esquecimento de uma braçadeira sem qualquer conduta imprópria associada.

Com a situação ocorrida no jogo da Taça da Liga entre Porto e Gil Vicente parece mais um ato de perseguição e de falta de bom-senso da equipa de arbitragem. Recordo que Conceição já foi expulso por estar a dar indicações à própria equipa. Não se pode passar do 80 para o 8. Há que ter bom-senso.

Faço ainda uma pergunta: os treinadores que não têm equivalência e estão como principais a dar indicações, vão ser sancionados com um amarelo ou mesmo com um vermelho? Se mantivermos o critério e aplicarmos a regra dos 5 amarelos, tornou-se muito mais fácil retirar um treinador do banco.

Aquilo que se pede é bom-senso e cultura de diálogo e não arrogância e prepotência.