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MJ Póvoa emite comunicado contra a arbitragem no jogo com o Rendufe FC

O Movimento Juventude da Póvoa emitiu um comunicado contra a actuação do trio de arbitragem, liderado por Elsa Silva, que teve como auxiliares Luís Cunha e Joaquim Rocha, no jogo de ontem, frente ao Rendufe FC.
Na missiva do clube povoense, postada na página do Facebook do clube, pode ler-se que o espectáculo ficou manchado pela «má exibição e más decisões da equipa de arbitragem».
Recorde-se que o MJ Póvoa perdeu por 1-0, mas os responsáveis do clube dizem que o lance que deu origem ao golo dos rendufenses está ferido de ilegalidade.

Comunicado na integra do MJ Póvoa
«O Movimento Juventude da Póvoa vem por este meio declarar, assumir e partilhar o sentimento de tristeza e injustiça que envolveu todos os adeptos, sócios, jogadores, dirigentes e amantes de futebol no passado domingo, 28 de outubro de 2018, no jogo que contou para a 5.ª jornada da 1ª Divisão (Série B ) da AF Braga onde defrontamos o Rendufe F.C.

Sem nunca pôr em causa a dedicação do nosso adversário, sentimos que fomos alvo, mais uma vez, da injustiça consequente da falta de qualidade das equipas de arbitragem que têm ajuizado os nossos jogos. A bancada do campo de Santa de Lucrécia estava repleta de adeptos que cada vez mais se envolvem com o nosso clube, o jogo estava a ser bem disputado, com respeito mútuo entre as equipas, e dedicação total dos seus jogadores, mas toda esta festa que só os que experienciaram o futebol regional entendem, ficou manchada pela má exibição e más decisões da equipa de arbitragem.

O Regulamento de Arbitragem emitido pelo Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga em 2015/16 diz-nos na alínea e) no Subtítulo II dos agentes de arbitragem que são deveres do agente da arbitragem: “Manter uma conduta conforme os princípios desportivos de lealdade, probidade, verdade e retidão nos jogos e nas relações de natureza desportiva, económica e social e bom entendimento com todos os órgãos da hierarquia desportiva, clubes, dirigentes, treinadores e demais agentes desportivos”.

Gostaríamos, para o bem do espetáculo do futebol, que todos estes pontos fossem cumpridos em todos os jogos, mas também temos a humildade para admitir que errar é humano. No entanto, quando o erro é visível a todos, incluindo adversários e respetivos adeptos, quando o erro é escandaloso e ultrapassa os limites do aceitável, sentimo-nos na obrigação de expor o nosso descontentamento.

Desde a incapacidade de voltar atrás na consagração de um lance que ditou o resultado final do jogo, quando à vista de todos estava a validar-se um lance irregular, até ao desrespeito nas palavras e ações proferidas diretamente para os nossos jogadores e equipa técnica por parte de um dos árbitros, foram várias as ações que estragaram o nosso domingo de festa! Não estamos aqui a reclamar por erros que nos prejudicam, estamos aqui para reclamar por erros que prejudicam todos aqueles que trabalham semanalmente para chegar a cada jogo e dar o melhor de si para proporcionar aos seus adeptos o melhor espetáculo possível!

Estamos aqui para publicamente assumir o nosso descontentamento. Temos o direito de exigir mais e melhor investimento nos nossos árbitros! As entidades competentes devem direcionar mais a sua atenção para a formação deste setor que é tão importante para o futebol. Todos beneficiam com boas e competentes arbitragens.

O Movimento Juventude da Póvoa, contra tudo e contra todos, continuará a lutar todas as semanas para dar felicidades à sua massa adepta. Os jogadores e equipa técnica estão cá pela sande e pelo sumol, e mais do que isso, estão cá por amor à camisola!

O Movimento Juventude da Póvoa em momento algum irá atirar a toalha ao chão!»