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MP quer adepto um ano fora dos recintos desportivos 

Já são conhecidas as alegações finais sobre o caso da alegada agressão de um adepto do Realense ao árbitro Lázaro Oliveira, no jogo de iniciados, da 2.ª divisão da AF Braga, entre o Vilaverdense e o Realense, que se disputou no dia 6 de Janeiro de 2018, no Estádio Municipal de Vila Verde.

A audiência do julgamento decorreu, ontem, na Comarca de Vila Verde e a Procuradora da República enquadrou o ilícito num concurso de crimes de invasão de recinto de jogo, propondo uma pena de 1 ano de proibição ao arguido de frequentar recintos desportivos; crime de injúria agravada, ameaça agravada e agressão.

Dado que o arguido não apresentava antecedentes criminais, propôs que ao mesmo fossem aplicadas penas subsidiárias e de pena suspensa pelas injurias agravadas provadas por admissão do arguido.

A sentença será lida a 13 de Março, pelas 14h00 naquele mesmo tribunal.

Na audiência compareceu o arguido, o ofendido, assim como as respectivas testemunhas, designadamente as testemunhas de acusação José Pedro, à data Coordenador Geral da Formação do Vilaverdense, os dois auxiliares do árbitro, bem como as duas testemunhas de defesa do arguido, o presidente do Realense e o treinador da equipa, nessa altura.

Recorde-se que o Conselho de Disciplina da AF Braga, tinha punido o Realense  com 1 jogo de interdição e o treinador com 15 dias de suspenção e 150 euros de multa.