GDR Esporões manifesta preocupação com arbitragens e apela ao fair play

O GDR Esporões tornou pública a sua preocupação com as decisões das equipas de arbitragem, através de um comunicado divulgado esta segunda-feira.

Na nota, o clube começa por sublinhar que “no futebol não pode valer tudo e o fair play deverá prevalecer sempre”, esclarecendo que a posição assumida não visa justificar resultados. “Não pretendemos justificar os resultados obtidos com estas situações, mas é inegável que elas têm tido impacto na nossa trajetória desportiva até à data”, refere o comunicado.

O GDR Esporões destaca ainda que os episódios relatados “não foram um episódio isolado”, sublinhando que situações semelhantes “têm ocorrido de forma recorrente ao longo desta temporada, que já vai para a 10.ª jornada”, o que, na perspetiva do clube, levanta dúvidas sobre “a consistência e sensibilidade das decisões tomadas”.

Relativamente ao jogo do passado sábado, com o ACD Serzedelo, o clube aponta dois lances considerados graves. O primeiro diz respeito à ausência de uma expulsão clara: “Um dos nossos jogadores, isolado perante a baliza adversária, foi agarrado de forma ostensiva e imprudente, anulando uma clara ocasião de golo”, situação que, segundo o Esporões, deveria ter tido outro enquadramento disciplinar, já que “a lei do jogo é inequívoca neste tipo de situações”.

O segundo momento ocorreu já no período de compensação, quando um atleta do Esporões caiu no relvado “com as mãos na cabeça, segundo o mesmo perdendo os sentidos/orientação de forma momentânea”. Apesar de o lance ter acontecido “junto da Sr.ª Árbitra”, o jogo prosseguiu, originando o golo do empate (3-3). O clube refere que, no final da partida, a árbitra terá indicado que “viu, analisou e decidiu que ‘não era nada de grave’”, acrescentando que foi necessário recorrer ao apoio do INEM para garantir a estabilidade do atleta.

No final do comunicado, o GDR Esporões reforça a sua posição: “não queremos ser beneficiados, nem procuramos desculpas”, mas exige “critérios justos, claros e sensibilidade perante situações que colocam em causa a integridade física dos atletas e a verdade desportiva”.

O clube garante ainda que continuará a competir “dentro de campo com respeito e dedicação”, mas considera fundamental alertar para situações que “pela sua gravidade e repetição, não podem ser normalizadas”.