GD Guisande nega agressão a árbitro

O GD Guisande veio hoje a público esclarecer os acontecimentos do passado sábado, durante o jogo da 29.ª jornada, da Série A, do Campeonato da 2.ª divisão  de juniores,  frente ao CDC Viatodos.

A direção do clube nega categoricamente qualquer agressão intencional ao árbitro Tiago Bonjardim Pinto e contesta as acusações divulgadas após a partida.

Em comunicado oficial, o GD Guisande afirmou que «repudia qualquer forma de violência no desporto», mas exige que os julgamentos sejam feitos com base em «factos e evidências, não em versões unilaterais e precipitadas».

O clube lamenta o apoio público manifestado pelo Núcleo de Árbitros de Futebol de Braga ao árbitro envolvido, sem que tenha sido considerado o contraditório ou apuramento completo dos acontecimentos.

Segundo o clube, a análise das imagens e os relatos técnicos indicam que o primeiro contacto físico foi iniciado pelo árbitro, e que o jogador envolvido, Kauan Alves, apenas afastou a mão do árbitro em resposta. O GD Guisande garante que não houve agressão deliberada e que essa versão foi confirmada pelo próprio árbitro às autoridades no local.

A direção decidiu não suspender preventivamente o atleta, alegando ausência de fundamentos suficientes nesta fase do processo e defendendo a proteção dos direitos do jovem. Além disso, anunciou que a fisioterapeuta e o diretor da equipa do CDC Viatodos irão testemunhar a favor da versão do clube.

«Defendemos um futebol formativo com valores, mas também com verdade», conclui a nota, apelando às entidades competentes para uma investigação rigorosa, isenta de pressões externas ou narrativas públicas não fundamentadas.

 

Comunicado Oficial

Violência Desportiva – Esclarecimento Público

O Grupo Desportivo de Guisande, através da sua Direção, vem por este meio esclarecer publicamente os factos ocorridos no passado sábado, dia 24 de maio de 2025, durante o jogo da 29.ª jornada da Série A da Fase Única do Campeonato Distrital de Juniores – 2.ª Divisão, frente ao CDC Viatodos, relativamente às alegações de agressão ao árbitro Tiago Bonjardim Pinto, também dirigente da APAF.

Em primeiro lugar, reafirmamos que repudiamos qualquer forma de violência no desporto, independentemente de quem a pratique. Somos firmes defensores do respeito, da disciplina e dos valores que sustentam a formação desportiva. No entanto, também exigimos que qualquer juízo de valor sobre ocorrências em campo seja sustentado em factos e evidências, não em versões unilaterais e precipitadas.

Lamentamos profundamente a publicação emitida pelo Núcleo de Árbitros de Futebol de Braga (NAF Braga), na qual se demonstra total solidariedade com o árbitro envolvido, sem qualquer consideração pelo contraditório ou pelo apuramento exato dos acontecimentos. Esta declaração ignora o princípio da imparcialidade que deve pautar qualquer tomada de posição pública. Não se pode primar a verdade com base em versões dos seus próprios dados.

Lamentamos igualmente o conteúdo da publicação da página “De Olho”, que faz um juízo público e condenatório do nosso atleta sem que a versão do GD Guisande tenha sido, em momento algum, ouvida ou considerada. A comunicação social e páginas de opinião pública devem pautar-se por responsabilidade, sob pena de contribuir para o julgamento sumário e injusto de jovens atletas, como neste caso.

Importa clarificar que, de acordo com os relatos consistentes da nossa equipa técnica e da análise das imagens de vídeo disponíveis, o primeiro contacto físico foi feito pelo árbitro sobre o atleta, e que o mesmo apenas reagiu no imediato afastando a mão do referido árbitro. Não existiu qualquer agressão intencional ou ato de violência deliberada. Esta realidade foi inclusive confirmada pelo árbitro às forças de autoridade, que identificaram ambas as partes.

Face às diligências já realizadas, às evidências reunidas e à ponderação responsável da Direção, informamos que optámos por não suspender preventivamente o nosso atleta, Kauan Alves, considerando que não se verificam fundamentos suficientes para o fazer nesta fase do processo, em nome da justiça, da proteção do jovem e da verdade dos acontecimentos.

Mais acrescentamos que serão arroladas como testemunhas no processo a fisioterapeuta do clube adversário e o diretor da equipa do CDC Viatodos, os quais voluntariamente se disponibilizaram para prestar declarações favoráveis à nossa versão dos factos, demonstrando espírito desportivo e respeito pela verdade.

O GD Guisande espera que as entidades competentes averiguem com rigor e isenção tudo o que se passou, garantindo um processo justo, com base em factos e não em pressões ou narrativas públicas mal fundamentadas.

Defendemos um futebol formativo com valores, mas também com verdade. A integridade desportiva constrói-se com equilíbrio, não com parcialidade.

Saudações desportivas,

A Direção do Grupo Desportivo de Guisande

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