Jaiminho acredita que a equipa do Emilianos vai responder à altura no jogo decisivo contra os Peões. Com o título e a subida de divisão em jogo, o treinador destaca o foco do grupo e o apoio incondicional dos adeptos ao longo da temporada.
-Como está a viver a equipa esta semana? Está confiante?
Para estarmos nesta posição, dependendo apenas de nós, temos de ser uma equipa confiante. Claro que também sentimos alguma ansiedade, uma vontade enorme de que chegue o dia do jogo e de podermos alcançar o objetivo que traçámos desde o início da época. Mas isso faz parte. Quem quer ser campeão tem de passar por estes momentos e saber aguentar a pressão. O que vejo nos jogadores é muita vontade de que chegue o domingo, de disputar este jogo que pode valer o título. Estão ansiosos, sim, mas continuam focados e a trabalhar com dedicação.
De qualquer forma, é sempre melhor depender só de vocês do que de terceiros, certo?
Sem dúvida. É sempre melhor sabermos que tudo depende apenas de nós e não de outros resultados. Foi esse o nosso objetivo desde o início: chegar a este momento com o controlo nas nossas mãos. Trabalhámos muito para isso. Nas últimas jornadas enfrentámos os três adversários mais fortes na luta pelo título, batemo-nos bem com todos eles e somámos os pontos necessários para agora estarmos nesta posição privilegiada.
O Peões também tem feito bons resultados nos últimos jogos. Que tipo de dificuldades espera?
Esperamos sempre dificuldades. Desde o início da época, encarámos todos os jogos como se fossem finais, independentemente da posição do adversário na tabela. O respeito por quem está do outro lado é fundamental para atingirmos os nossos objetivos. Conhecemos as qualidades do Peões, sabemos que têm virtudes, mas também pontos fracos — como todas as equipas. E sabemos que não vão facilitar. Os jogadores deles sabem que, se nos tirarem o título, podem ficar marcados por isso. Por isso, estamos preparados para uma batalha dura. Mas jogamos em casa e temos de mostrar que somos mais fortes. E eu acredito que o vamos fazer.
Contam também com o apoio do “décimo segundo jogador”, que vos tem acompanhado toda a época?
O nosso décimo segundo jogador tem sido a massa adepta e a claque, que nunca nos abandonaram. Mesmo nos momentos menos bons — como nas duas derrotas que tivemos até agora — estiveram sempre ao nosso lado e deram-nos força para continuar. Temos plena consciência da responsabilidade que carregamos, não só perante a estrutura do clube, mas também perante a freguesia, os adeptos e a claque. Este título, se o conseguirmos, será também para eles. Eles merecem-no tanto quanto nós.