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Amares recebe a última etapa do Grande Prémio do Minho

O Concelho de Amares acolhe, no domingo, dia 12 de junho, a etapa final do Grande Prémio do Minho, em juniores, na qual se integra o 64.º Circuito de Ciclismo de Santo António de Amares, e que  vai contar com cerca de 150 ciclistas, em representação de 20 equipas, entre as quais três espanholas.

«Esta prova tem para nós muita importância, porque Amares tem uma tradição muito forte no ciclismo. Recordo que tivemos uma equipa de ciclismo em Ferreiros, ligada à Modelar e outra mais recente em Rendufe, que deverá ser reativada em breve. Para além disso, o Grande Prémio do Santo António é a segunda prova mais antiga de Portugal no ciclismo», lembrou Manuel Moreira, presidente do Município de Amares.

O autarca amarense esteve acompanhado do vice-presidente da FP Ciclismo, José Luís Ribeiro, do presidente da AC Minho, Joaquim Mendes, o vereador do desporto de Amares, Vítor Ribeiro e dos presidentes da junta de Oliveira Santa Maria, António Pereira e de Azurém, José Castro, que vão receber, respetivamente, a primeira e segunda etapa do 32.º Grande Prémio do Minho.

«A primeira etapa tem 74 quilómetros, a segunda 86 e a terceira onde se vai decidir tudo é a mais longa 123 quilómetros. Todas as etapas vão ter duas metas de montanha e três metas volantes», explicou Joaquim Mendes, apelando depois à participação do povo. «Esta é festa do povo, passa à porta das pessoas e não se paga bilhete», juntou o presidente da AC Minho.

 

«Policiamento é um entrave»
O Vice-Presidente da Associação de Ciclismo do Minho, José Luís Ribeiro, começou por agradecer o «apoio das autarquias e patrocinadores» não deixado de lançar críticas aos custos elevados o policiamento. «Existe uma questão que merece ser olhada de frente que é o dos custos do policiamento. O Grande Prémio do Minho, por exemplo, vai ser acompanhado nas três etapas por um destacamento eventual da GNR composto por 46 agentes e 16 viaturas. Mas na segunda etapa vai ter mais 65 agentes e 11 viaturas da PSP … Talvez isto ajude a explicar a razão de algumas localidades não receberem mais eventos na via pública. Vamos ter quase tantos agentes na estrada como ciclistas», lamentou.

Por cada dia na estrada a GNR cobra 3,36 euros e PSP de Guimarães, 2,024 euros. Nos três de competição vão estar na estrada 111 agentes e 27 viaturas o que vai custar aos cofres da organização 12, 775 euros.