«A equipa está pronta para a pressão»

Com a aproximação de um jogo decisivo contra o Caldelas, marcado para este sábado,  Zequinha, treinador do Terras de Bouro, abriu o jogo e falou sobre como decorreu a semana de trabalho, as expectativas para o confronto e como o grupo está lidando com a pressão.

Como está a ser vivida esta semana? Sente o plantel com alguma ansiedade?
É normal que, neste momento, os jogadores sintam alguma pressão. É um jogo diferente, mas temos vindo, nos últimos meses, a jogar sempre com a obrigação de vencer — e este jogo não foge à regra. A única diferença é que, neste jogo, temos mesmo de ganhar. E, se não ganharmos, sabemos que não há segunda oportunidade. Mas estou tranquilo. Para mim, este jogo tem um peso mais pessoal do que propriamente para os jogadores.

Sente boas vibrações no balneário?
O treinador, num jogo destes, tem de estar lúcido, porque tudo depende dos momentos da partida e das decisões que se tomam. Acima de tudo, a equipa está bem, está tranquila, tem trabalhado bem. Não alterámos a nossa rotina. Tenho plena confiança de que a equipa vai dar uma boa resposta em Caldelas.

Sente, então, confiança no grupo?
Nota-se que o plantel está confiante e focado para esta partida contra o Caldelas. Os treinos têm corrido bem. Também lhes disse que é normal — somos humanos — que alguns sintam mais nervosismo ou ansiedade. Isso faz parte. Mas essa ansiedade também pode ser uma arma positiva. Todos sabemos que, se vencermos, somos campeões. Para muitos dos jogadores, esta é uma experiência nova.

O Caldelas já não está na luta pelo título, mas continua a ser um adversário complicado. O que espera desse jogo?
Não esperamos facilidades. Temos de contar connosco próprios. Sabemos da qualidade do plantel deles, que fizeram um bom campeonato. Mas o foco tem de estar em nós. Temos de fazer o nosso jogo. Temos de acreditar naquilo que temos vindo a fazer. Confiamos na nossa equipa. O que os outros fazem, não nos pode desviar do nosso objetivo.

E o grupo está confortável com a pressão?
Sim. Nos últimos três meses temos jogado sempre com essa pressão. Sabemos que, se não ganharmos, podemos perder o primeiro lugar. E, até agora, temos sempre dado uma boa resposta. Este é mais um jogo em que sabemos que temos de ganhar — e vamos dar tudo para isso. Isso é garantido.

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