O São Mamede recebe este sábado o Soarense, num dérbi que marca também o reencontro de Sérgio Talaia com a sua antiga equipa. «É um clube que me diz muito, mas agora estou do outro lado, no São Mamede. Fui feliz nos dois clubes», afirmou o treinador.
Quanto aos pontos fortes do adversário, Talaia é claro: «É uma equipa coletiva, não há individualidades que se destaquem; o que se destaca é o coletivo forte, e os resultados demonstram isso», frisou.
O fator casa pode dar algum favoritismo ao São Mamede, mas o treinador relativiza.
«Nos jogos contra equipas que se equivalem, o fator casa pode, eventualmente, dar um ligeiro favoritismo, mas não considero que seja algo decisivo no jogo. O Soarense tem uma boa equipa, muito bem orientada, moralizada pelos resultados que tem conseguido nos últimos jogos do campeonato. De certeza que eles vêm com tudo para conquistar os três pontos, tal como nós», disse.
Na tabela, a diferença entre as equipas é mínima: apenas três pontos separam São Mamede e Soarense, com vantagem para os visitantes. A responsabilidade, admite Talaia, recai sobre a sua equipa.
«Estamos três pontos atrás do nosso adversário e, se queremos andar entre os primeiros, teremos de ganhar. Um resultado menos positivo, mesmo um empate, deixa tudo como está, o que para nós não é bom, embora para eles até possa ser».
O treinador também comentou o percurso do São Mamede nas oito primeiras jornadas.
«O plantel passou por uma grande remodelação. Mantivemos apenas sete jogadores do ano passado, dois deles guarda-redes, e temos uma equipa jovem, que precisa de tempo para assimilar as nossas ideias. Este ano foi difícil em termos de contratações, como aconteceu em vários clubes. Estamos a construir o caminho da equipa, e este crescimento naturalmente trouxe alguns resultados menos positivos. Outros, perdemos por outros tipos de circunstâncias, que espero que não se repitam amanhã. O objetivo é melhorar continuamente e dignificar o emblema que representamos», concluiu.







