Presidente do Alegrienses critica falta de campo e aponta subida à Honra

O presidente do Alegrienses, Feliciano Direito, falou com franqueza sobre as dificuldades enfrentadas pelo clube desde que perdeu o seu campo de jogos. Sem uma casa própria, a equipa tem atuado como “sem abrigo”, nas palavras do dirigente, o que, segundo ele, tem sido um entrave à subida de divisão.
«Desde que perdemos o campo, passámos a ser um clube sem abrigo. Enquanto dependermos de políticos, esta é a realidade. Todos sabem disso», afirmou.

Apesar dos desafios, Feliciano Direito mantém ambições claras para a temporada: garantir o acesso à Divisão de Honra. «Nos últimos quatro anos ficámos em terceiro lugar. Acho que não subimos porque não temos um campo nosso. O sistema parece escolher quem pode ou não subir», criticou.

Plantel renovado e ambição reforçada
Com um plantel mais equilibrado e reforçado por uma nova fornada de jovens talentos, o presidente acredita que o clube pode finalmente atingir os seus objetivos. «Estamos a tentar montar uma equipa que não dê hipóteses ao sistema. Nesta divisão, todos querem subir, porque ninguém desce», explicou.

Dificuldades financeiras e jogo fora de casa
Atualmente, a equipa joga em Navarra, solução provisória que acarreta despesas adicionais.
«As despesas são muitas. Dentro das possibilidades que temos, acredito que conseguimos montar um plantel com qualidade”, disse.

Feliciano Direito também levantou suspeitas sobre fatores externos que têm afetado o desempenho da equipa nas fases decisivas do campeonato. «No último terço da época, parece que vem sempre alguém de cima que nos atira para o terceiro lugar», insinuou.

Apelo às entidades públicas
O dirigente deixou também um apelo  às entidades pública.
«Só peço respeito pela instituição e pela pessoa que a representa, que sou eu. Não peço favores. Apenas queria um campo próprio. Não gostaria de deixar o clube sem uma casa para chamar de sua».

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